sábado, 4 de outubro de 2008

A beleza está...

Tenho a sorte de encontrar no meu caminho, pessoas cuja amizade é enorme. O texto seguinte é um excerto de uma conversa via email, com um desses meus grandes amigos. Um excerto com palavras que considerei magníficas e verdadeiras:

A beleza está, onde a cremos encontrar e onde nosso coração estende as suas emoções. Acredita, que eu próprio, já acordei e segurei, com as minhas mãos, rostos de mulheres, que, eventualmente e naquele momento, menos bonitas, marcadas pela noite e ainda assim, me surpreenderam pela beleza do seu olhar...pelo encanto do seu sorriso...pela beleza e luz que a felicidade deixa sempre transparecer.... Uma mulher é sempre bonita quando está bem, quando tem Amor, quando está feliz...!

Anónimo

domingo, 14 de setembro de 2008

Censuro tanto os meus feitos

Censuro tanto os meus feitos

Saudade que de amor se dana

Abraços que quis direitos

Negra camisa que se adorna humana


Vazio que se enrola em teias

Eterno...duro...em terror, que farei?

Sonho quebrar, forcas, infernos e cadeias

Paz que procuro e em leito de anseio criei


Dormir como um asno...forte

Solidão que me não me faz erguer

Sorrir...adorno de sereno porte

...és linda...suspiro...esbelto saber


(autor: poeta amador, como tantos outros. Confessa nas palavras, o que por amor sente. Continua!!!! Que eu às escondidas vou publicando!!!!)


segunda-feira, 14 de julho de 2008

Luz de repouso em paz serena

Luz de repouso em paz serena,
firme sentido de Mar que apaga
Escuro sem culpa...nem pena
Medo de sentir que a vida traga

Pânico que as almas suga
Sorriso de sabor a vida
Mão que segura a fuga
Perfume que é Lágrima sabida

Luz que do teu olhar brilha
Mar do infinito eterno
Escuro da ansiedade cega
Medo da solidão sentida

Pânico do futuro incerto
Sorriso de flor delicada
Mão que sinto na pele
Perfume dos sentidos

domingo, 15 de junho de 2008

A casa do mar

Casa construída na duna...separada
Um mundo de unidade...isolamento
Ar varrido de brisa... perfumada
Nevoeiro imóvel de tormento

As dunas...a praia, limite de olhar
Areia molhada que o mar alisou
Poisam gaivotas...passeio...andar
Vento que dobra o olhar que secou


Esfuma-se o inculto transparente
Espelhos reflectem o ressoar dos dias
Casa secreta...aberta, virada a poente
Veemência solitária em que agonias


Vento cintila vazio, disposto à nortada
Janelas despolidas pelo morder fosco
Reflexos vagabundos...luz destapada
Pensamento que emerge na beleza do rosto

domingo, 1 de junho de 2008

Tok'Art - Primeiro Aniversário

Lento. Em reserva.
Lento para aqui dar lugar, de modo fiel, ao testemunho de um tempo, de uma data.
Lento porque se demora sempre a bem saber pronunciar o que tarda ainda em chegar à própria morada.
De um tempo em reserva haveria pois que aproximar e reinventar, justamente, os silêncios de um corpus em curso.
E da velocidade ou fulgurância que talvez se nos escapa, restará sobretudo o apelo a uma urgente responsabilidade…
Aí onde a inquietude ou a provação do que se faz esperar nos toca, ousemos avançar, mesmo lentamente, mas sem fugir, em direcção ao que não esperará mais, ao que tardará mesmo em chegar…
Lento. Levemente compassado.
Promessa de celebração na lentidão de um evento digno deste nome.

Texto Tok'Art (www.tokart.org)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Invoco-te

...querida amiga encantada

Como flor...de paixão que enfeita
Maravilhado...ansioso de um só beijo
Sonho magia...sublimado de gracioso desejo

Tens o azul do céu no teu ser
Voz melódica...aroma doce e delicado,
Sorriso lindo de violeta e opala
Pele pura, tocante...subtil perfume que exala

Mãos franzinas de graciosa criatura
Corpo...lindo, que com ele me confundo
Lábios carnudos...modelados de doçura
Vassourinha ppura que desponta para o mundo

Olhos sinceros resplandescentes de certeza
Alma grandiosa, ampla luz por natureza

Num saco de papel tudo me entregas-te
Só o meu coração em agonia sondo e meço
Desculpa...sem sentido...o meu eu complexo
Pondero a razão...razões que eu mesmo desconheço

És tu que pressinto levar para um naufrágio...e perder-te
Delicia sem fim...princesa de resplandescente aurora
Por tudo o que és...
Sinto-te...muito...adoro-te...e por isso a minha alma chora

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Os nossos olhos não falam

Os nossos olhos não falam
Mas tudo dizem afinal
Quando as nossas bocas se calam
Logo eles, traiçoeiros…dão sinal

O tempo é como a água…a fugir
Tal como vento que por nós passa
Gota de orvalho a bulir
Até que o brilho do Sol a desfaça

Anseio o imenso olhar devagar
Na pele, no tempo e no espaço
Tal como o mar, a terra e o ar
Em busca da cor do teu abraço