Sabor intenso...enorme doçura cravada
Amargura imprevista, inútil razão
Resplandecente beleza de flor perfumada
Aresta deliciosa, suspensa... linda perdição
Sabor...sensações de imenso ardor
Abraço intenso, cintilante confusão.
Realismo tímido, bulício de esplendor
Alma formosa, deliciosa sensação
Puro recorte de solidão agarrada
Grito desmedido da longínqua miragem
Desespero rude de dor suportada
Refugio profundo para adiar a viagem
............
Criatura que se deixa rebolar sem razão.
Vestida de pedra e verdadeira sedução
Paradoxo do sempre sem justificação.
............
Que ninguém me dê piedosos segredos
Porque de tanto amar com ela me confundo
Olhos deslumbrantes... corpo de enredos
Bebedeira arrastada pela moral do mundo
Doce amiga com falta de alma mimada
Pedaços, tramóias... impassível cegueira
Consolo sisudo do nada
Um abraço como existência derradeira
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Ao fundo do corredor...
Ao fundo do corredor ouviam-se passos
A obscuridade da noite penetrava pelas janelas
Só o desejo se fazia ouvir...
O rosto diluíra-se na nudez da alma.
Permanecia imóvel,
Olhava através da janela a vida
Os lençóis mantinham-se intactos
O luar saboreava-lhe o corpo.
Sorria ao entregar
Os seus pensamentos á noite
Que a consumia e lhe rasgava o corpo
Invadindo-lhe a alma,vislumbrando-lhe o olhar
Era feliz,
Entre o olhar que lhe percorria a alma
À muito sentira a entrega de um amor
E aprendera a viver
O fundo do abismo
Não possuía espaço para mágoas
As lágrimas escorriam pelas paredes
Lavavam o seu interior desnudando a alma
Sentia-se leve,olhava
Voava por cada esquina deserta
Tocava o silêncio e
Abraçava-se ás árvores
Cobria-as com o seu calor
Sorria-lhes e elas beijavam-na de vida...
Mas a noite ao de leve
Caia-lhe sobre o corpo
Já cansado e adormecido
As pálpebras desenhavam o descanso
Cobriam-lhe a imagem.
Adormecera no silêncio da noite
Sobre o seu respirar na ausência
Do tempo que se perdera...
A obscuridade da noite penetrava pelas janelas
Só o desejo se fazia ouvir...
O rosto diluíra-se na nudez da alma.
Permanecia imóvel,
Olhava através da janela a vida
Os lençóis mantinham-se intactos
O luar saboreava-lhe o corpo.
Sorria ao entregar
Os seus pensamentos á noite
Que a consumia e lhe rasgava o corpo
Invadindo-lhe a alma,vislumbrando-lhe o olhar
Era feliz,
Entre o olhar que lhe percorria a alma
À muito sentira a entrega de um amor
E aprendera a viver
O fundo do abismo
Não possuía espaço para mágoas
As lágrimas escorriam pelas paredes
Lavavam o seu interior desnudando a alma
Sentia-se leve,olhava
Voava por cada esquina deserta
Tocava o silêncio e
Abraçava-se ás árvores
Cobria-as com o seu calor
Sorria-lhes e elas beijavam-na de vida...
Mas a noite ao de leve
Caia-lhe sobre o corpo
Já cansado e adormecido
As pálpebras desenhavam o descanso
Cobriam-lhe a imagem.
Adormecera no silêncio da noite
Sobre o seu respirar na ausência
Do tempo que se perdera...
Saboreando
Lá fora...suspensa doce noite de verão
Doce silêncio de sede estendida
O vaivém repousado da agitação
Noite de espaços nos astros esculpida
O vidro a cal o espelho e a madeira
Lugar encontrado ondulado frio e certeiro
Contemplação do universo que se esgueira
Movimento de retracto que desabrocha inteiro
A forma das coisas, fresco parapeito
Aliança intima suspensa bebida
Gritos que se erguem bordados no peito
Memória invisível...escolha apetecida
Brilho polido, imprevisto odor
Isolamento vidrado do vento
Perfume doirado, intenso calor
alma livre, fatal tormento
Doce silêncio de sede estendida
O vaivém repousado da agitação
Noite de espaços nos astros esculpida
O vidro a cal o espelho e a madeira
Lugar encontrado ondulado frio e certeiro
Contemplação do universo que se esgueira
Movimento de retracto que desabrocha inteiro
A forma das coisas, fresco parapeito
Aliança intima suspensa bebida
Gritos que se erguem bordados no peito
Memória invisível...escolha apetecida
Brilho polido, imprevisto odor
Isolamento vidrado do vento
Perfume doirado, intenso calor
alma livre, fatal tormento
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